sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Texto da Heather Stants sobre Tribal Fusion



O Tribal Fusion é uma forma de dança em evolução e para entender suas direções, deve-se explorar suas raízes. No final dos anos 80 e início dos 90, a cena da dança do ventre americana foi pega de surpresa pela extraordinária beleza e poder de uma nova forma emergente de uma comunidade de artistas visionários na Baía de São Francisco.
Carolena Nericcio e sua companhia, Fat Chance Belly Dance, haviam iniciado uma transformação na dança do ventre americana com a criação do Estilo Tribal Americano (ATS). O foco principal desse estilo é o grupo dançando como um todo, geralmente em um formato de improviso em que todas estão em sintonia nos movimentos, combinações e sinais. O repertório de movimentos, assim como os trajes, é uma eclética mistura de influências culturais do Norte da África, Índia, Espanha e Oriente Médio. A roupa de ATS geralmente consiste em sobreposições de pantalona, saia, cintos e choli indianos feitos de têxtil antigo, e joalheria tribal. As roupas pesadas complementam a força dos movimentos.

A beleza do ATS se espalhou nacional e internacionalmente e – como qualquer forma de arte em evolução – à medida que obtêm novos adeptos, características e influências pessoais são agregadas ao estilo. A mais recente variação dessa dança “tribal” é chamada “Tribal Fusion”. Uma nova geração de bailarinas descobriu o ATS e estampou-o com sua experiência e criatividade criando uma nova forma de dança.

“Tribal Fusion” virou um termo abrangente para as várias representações desse estilo em desenvolvimento. As músicas vão desde gravações tribais legítimas até modernas e mixadas. A roupa pode ser composta de carregadas sobreposições de têxteis autênticos e joalheria tribal, reduzida a trajes simples e atuais, ou qualquer variante de ambos. O repertório de movimentos pode incorporar elementos de ATS, dança moderna e hip-hop, bem como as diversas danças do mundo. As performances podem ser improvisadas, coreografadas, ou uma combinação dos dois. Por ser uma forma de arte muito recente, suas regras ainda não estão firmemente estabelecidas. À medida que continua a evoluir, sua relação com o ATS se torna mais distante e controversa.

Muitos artistas talentosos vêm deixando sua marca no Tribal Fusion nos últimos dez anos. Jill Parker, membro original do Fat Chance Belly Dance, é identificada por muitos como pioneira desse novo estilo. No final dos anos 90, Jill e sua companhia de dança, Ultra Gypsy, começaram a simplificar os trajes tribais, expandir o repertório de movimentos, trabalhar com músicas modernas mixadas por DJ e brincar com temas teatrais em suas performances. Isso teve um impacto significante nas bailarinas de tribal e abriu as portas da inovação no Tribal Fusion.

No começo do ano 2000 nasce o Urban Tribal Dance Company em São Diego, Califórnia, sob a direção de Heather Stants. Desde então, vêm popularizando um estilo inovador inspirado pelo hip hop, dança moderna e interpretativa, com ênfase na flexibilidade e atletismo e trajes mais enxutos para realçar o movimento.
Dois dos membros originais do Urban Tribal fizeram importantes contribuições para os trajes de Tribal Fusion. Mardi Love criou tendência com seus cintos de lã e adereços de cabelo de búzios, de inspiração tribal. Melodia Medley criou uma linha de calças para dança que virou referência na comunidade do Tribal Fusion. Outra artista que fez contribuição significante para o estilo foi Rachel Brice, amplamente reconhecida como a primeira bailarina solo de Tribal Fusion. Sua abordagem de isolamentos musculares e yoga no treino da dança cruzou barreiras estilísticas e expandiu o número de entusiastas do estilo por todo o mundo.

Muitos artistas continuam a criar e desenvolver dentro do estilo, expandindo as barreiras da dança do ventre com sua teatralidade, escolha musical, vestuário e locais de apresentação. O Tribal Fusion continua em estado de evolução. As vozes inovadoras que constroem seu caminho chegaram a uma expressão artística que empresta elementos de culturas do passado e as leva ao futuro.

O Tribal Fusion é uma nova forma de arte com tantas interpretações quanto artistas se apresentando. Festivais e eventos dedicados ao ATS, Tribal Fusion e danças relacionadas cresceram por todo os EUA.
A comunidade da Dança do Ventre Tribal abraçou a exploração de fusões.
Ainda pode levar muitos anos expandindo barreiras até que o Tribal Fusion se torne um estilo definitivo, embora permaneça hoje como um atestado dos atributos duradouros da comunidade, criatividade e expressão pessoal no mundo da dança do ventre.


Heather Stants


obs: quem quiser ler o texto original, foi tirado do dvd Evolution Tribal Fusio

American Tribal Style Belly Dance (ATS)


Tribal Style Belly Dance or American Tribal Style Belly Dance (also known as ATS or Tribal) is a modern style of bellydance created by FatChanceBellyDance director, Carolena Nericcio.[1] American Tribal Style Belly Dance is clearly defined and documented with the primary characteristic being that of group improvisation. Tribal is generally performed in a group, often at community events such as festivals and parades, with tribal dancers typically favoring a look provided by wide-legged pants gathered at the ankles and full skirts.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Rock in Rio

Pois é...uma amostra daquilo que se vai passar dia 21 no Rock in Rio...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

IV FESTIVAL INTERNACIONAL DE DANZA ORIENTAL - Valladolid



Toda a informação em:
http://anisasaghira.spaces.live.com/blog/cns!BF8F8A36B3BB3ACD!1810.entry

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Entrevista a Munique

Munique Neith foi entrevistada sobre a dança oriental, as suas origens, benefícios e o boom desta dança em Espanha, e também sobre a sua escola de Barcelona. Para o programa Hola Barcelona de B TV.

Munique Neith no TV3

Programa "Espanha Directo" da TVE

O repórter Enric Company entrevista Munique Neith e algumas alunas da academia.

Munique Neith -Entrevista

Aqui fica um pouco daquilo que podemos esperar do dia 8 de Maio...hummmm...nunca mais chega!!!!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Poema : "Transforma"


Vem mulher...
Transforma teu pranto em dança
Conta sua história
Transforma sua emoção em movimento
E converse comigo sem dizer uma palavra....

Vem Mulher...
Traga todo seu amor, toda sua esperança,
Toda sua força, todo seu sofrimento, toda sua saudade, toda sua alma,
E transforma em dança!!!

Vem mulher...
Traga esta coragem materna,
Esta ligação sagrada com o divino
Pega teu lado mãe
E transforma em dança!!!

Vem...
Liberta-se de suas couraças,
Transforma seus medos em dança!!!

Descubra seu poder
Seu lado sedutor,
Seu mistério,
e hipnotize toda esfera...

Deixe seu corpo leve
E sua alma brilhando...

Sou sua consciência
Chamando-te!!!
Escuta este chamado interior,
E transforma sua sabedoria em dança!!!

Ju Marconato

Dança do Ventre - Ciência e Arte - de Patrícia Bencardini


Um livro elaborado para responder todas as dúvidas a respeito do tema. Estudantes, profissionais da área e curiosos encontram uma linguagem simples e direta ligando a dança do ventre à anatomia, fisiologia, história, psicologia, antropologia, filosofia oriental, fisioterapia, didática etc. Os aspectos científicos abordados nesta obra foram supervisionados pelo Prof. Raul Santo, doutorando em Fisiologia do Esporte pela Unifesp (Escola Paulista de Medicina), e contaram com o apoio do Cemafi - Centro de Medicina do esporte e da atividade física da Unifesp. Este trabalho é fruto de uma pesquisa de cinco anos da jornalista, bailarina e professora de dança Patrícia Bencardini, e nasceu a partir da curiosidade de suas alunas em sala de aula. A experiência de quem dança profissionalmente desde 1988 fez com que a autora percebesse o grande interesse do público geral neste assunto. A arte da dança do ventre vem encantando pessoas desde os primórdios, e por ser uma forma de expressão tão antiga existem muitas informações contraditórias, lendas e preconceitos a respeito dela. Para desmistificar o tema e trazer informações de conteúdo técnico e científico recomenda-se a leitura de DANÇA DO VENTRE - CIÊNCIA E ARTE

Livro Dança Oriental


Este é o 1º livro a ser escrito em Portugal sobre a Dança Oriental.

Editado em Junho de 2004, “Dança Oriental” de Maria João Castro, é um livro de divulgação que pretende esclarecer e clarificar os conceitos intrínsecos a esta dança, ao mesmo tempo que dá um enquandramento da dança na história, na música, enfatizando as técnicas que a caracterizam.

Este livro não pretende ser um trabalho definitivo que invoque todo o imenso mundo da Dança do Oriente; é antes uma busca, um pequeno contributo, para clarificar ideias, conceitos e acima de tudo, ajudar a dar um outro ponto de vista dignificando esta arte milenar...

“O que me motivou a escrever este livro, foi a possibilidade de dar a conhecer um tema tão vasto e fascinante como é o universo da Dança Oriental. Não basta somente saber o modo como se dança, mas também entender a cultura de onde a dança provém, o motivo da sua existência, bem como o significado desta expressão pela população que a criou. Tendo incorporado diversos estudos, creio ter apurado o melhor que pude absorver de cada um. Espero que este livro tenha contribuído de alguma forma para esclarecer e clarificar algumas noções acerca desta dança, o seu significado real e intrínseco, ao mesmo tempo que ajude a devolver a respeitabilidade merecida pois ele é o resultado de um empenho sério.”

Não há limite de idade para ser feliz...


Hoje assisti a uma apresentação de “Dança do Ventre de Senhoras Aposentadas”, numa comemoração de uma instituição de Previdência, que me comoveu.

Não eram senhoras cinqüentonas afogueadas ou exibidas, mas todas mulheres acima dos setenta anos, sem tentar camuflar as marcas do tempo, assumindo a terceira (já para quarta) idade, mas com uma alegria, um empenho, uma união e seriedade que dificilmente se encontra nos mais jovens.

Elas estavam a caráter, porém com trajes discretos, e cobertas por véus e kaftans, bem maquiadas, penteadas, descalças e esplendorosas. Os passos bem ensaiados, juntas, ali, como um grupo de amigas atemporais, deram seu recado, mostrando que não há limite de idade para se ser feliz ou simplesmente alegre.

Não percebi nessas mulheres o desespero de enganar o tempo, muito menos o ridículo de quererem aparentar o que não são. Não! Nada disso! Estavam ali se divertindo, brincando, exercitando a feminilidade, que não se perde com a flacidez ou a mudança física. Eram almas femininas e extremamente sensuais na inocência, na alegria, na integração de mente, corpo e espírito.

Como era uma apresentação em local público, naturalmente várias pessoas riram delas, debocharam de seus ventres flácidos e sem atrativos eróticos, ventres esses que já deram muito prazer, já acomodaram e protegeram muitos dos homens que poderiam estar ali. Mesmo esses, que inicialmente hostilizaram as doces e lindas damas, ao final as aplaudiram veementemente, porque perceberam a mensagem que estava embutida em cada passo tímido, em cada trejeito com as mãos enrugadas, em cada sorriso livre de máscara, numa entrega ao simples festejo de poder caminhar, dançar e encantar.

Aquelas senhoras lavaram minha alma, por vezes conturbada com a ameaça do tempo que passa, com os problemas que chegam e vão, com a lei do inquilinato da vida, que vem cobrar o aluguel e avisar do futuro despejo.

Elas simplesmente dançavam ao sabor das batidas marcadas da música árabe, como suaves borboletas bailando no ar, com seus pezinhos pequeninos, suas mãos de veludo e seus olhos de esperança, sua homenagem à vida.

Que suas vidas sejam sempre uma linda dança do ventre!

Salem Aleikum! (Que Deus as abençoe!)


OBS: Mais que simples movimentos de quadril, a dança do ventre é uma manifestação que permite à mulher redescobrir as suas forças femininas que o dia-a-dia e a repressão trataram de esconder.
É uma dança milenar que seguramente já existia na época dos faraós, onde as mulheres dançavam para louvar divindades femininas.
Com origem sagrada, esta é uma dança de celebração, em que comemoramos nossas alegrias. Ela é, acima de tudo, uma linguagem que usamos para interpretar as belas canções árabes que falam de amor, alegria e paixão. Através desta dança podemos expor sentimentos que encantam; aprendemos com o corpo e com o olhar a falar coisas que nem o mais habilidoso poeta consegue transmitir.

Lílian Maial
Retirado do site: http://www.overmundo.com.br/overblog/danca-do-ventre

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010