terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Boas festas!

Desejo a todas as minhas odaliscas do CAB um Bom Natal (que já passou!...;)) e um feliz 2010!!!
Não deixem de dançar!!!
Até à próxima Terça-feira...já com muitas saudades!!!


domingo, 27 de dezembro de 2009

Noemi Loranca- tribal

Aqui fica o cartaz do curso de tribal que se tem realizado todos os meses em Valladolid (Espanha)na Academia de dança Farah Diva.



E também a professora de dança Noemi Loranca que nos tem proporcionado momentos incriveis de muita aprendizagem e diversão.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Bollywood

Ao ver estas coreografias... fica a saudade do workshop de "Odissi" com a Diana!



Diana Rego (Odissi)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Quem é...Armen Ohanian?



Armen Ohanian, armênia, nascida Sophia Pirboudaghian em Shamahka, parte do império russo na época, foi um raro fenômeno em seu tempo, pois era proveniente de uma família muito próspera e rica. Foi muito apreciada pelos artistas e intelectuais da época em função de seu ativistismo cultural e político. Dançarina, escritora, tradutora e atriz, teve diversas obras traduzidas para o inglês, sueco, espanhol, russo e alemão – para citar alguns.
Tomou contato com o trabalho de Isadora Duncan e chegou a realizar diversas releituras da dança baseadas na linguagem corporal do oriente. O declínio de sua carreira de dançarina não desanimou seu ativismo político, e no final de seu trabalho, lamentou a influência do ocidente na dança, que segundo ela, jamais compreendeu seu verdadeiro significado sagrado.
Este texto de “A Dançarina de Shamahka”, foi citado nos artigos “Roots” (Origens) e “Belly Dancing and Childbirth” (Dança do Ventre e Nascimento), da bailarina e pesquisadora norte-americana Morocco, e é um trabalho detalhado sobre as danças do Oriente Médio

A Dançarina de Shamahka

“Certa noite, no Cairo, eu vi, com os olhos incrédulos, uma de nossas mais sagradas danças degradada junto a uma bestialidade horrível e revoltante.Ela é o poema de mistério e dor da maternidade, que todo homem asiático assiste com reverência e humildade, nos longínquos cantos da Ásia, onde o sopro destrutivo do ocidente ainda não penetrou. Nesta velha Ásia que tem mantido a dança em sua pureza primitiva, ela representa a maternidade, o mistério da concepção da vida, o sofrimento e a alegria com que uma nova alma é trazida ao mundo.Poderia qualquer homem, nascido de uma mulher, contemplar este tema tão sagrado, expresso numa arte tão pura e tão ritualística como a nossa Dança Oriental, sem menos do que uma profunda reverência? Tanto é a veneração asiática pela maternidade, que há países e tribos cujo mais solene juramento é feito sobre o ventre, porque é desta taça sagrada que a humanidade tem se provido.Mas o espírito do ocidente tinha tocado esta dança sagrada e ela se transformou na horrível Dança do Ventre. (...) Para mim, uma nauseante revelação da insuspeita oculta da bestialidade humana, para outros ela foi – diversão. Ouvi os risos abafados dos europeus. Vi sorrisos lascivos até nos lábios dos asiáticos, e fugi.”(Texto escrito por Armen Ohanian, em “A dançarina de Shamahka”, citado por Morroco, ao ver uma apresentação vulgar de Dança do Ventre.)
Este livro “A Dançarina de Shamahka”, de 1923, citado nos estudos da bailarina e pesquisadora norte-americana Morroco, e da brasileira Cláudia Cenci, reconta as memórias da autora, Armen Ohanian. No trecho citado acima, ela comenta seu desgosto ao ver uma performance de uma dançarina do Cairo.Segundo Cláudia Cenci, Armen Ohanian, vinda da Armênia, foi um raro fenômeno para sua época, pois era proveniente de uma família muito próspera e rica. Tendo sido muito apreciada pelos artistas e intelectuais da época, com os quais tinha grande afinidade, foi uma grande pensadora da Dança Oriental, cujo final de carreira lamentou a influência do ocidente na dança, que segundo ela, jamais compreendeu seu verdadeiro significado sagrado.O texto de “A Dançarina de Shamahka”, foi citado nos artigos “Roots” (Origens) e “Belly Dancing and Childbirth” (Dança do Ventre e Nascimento), da bailarina e pesquisadora norte-americana Morocco. Trata-se de um trabalho detalhado sobre as danças do Oriente Médio, o qual, Morocco teve acesso.Em seus estudos, Morocco afirma que a Dança do Ventre tem sua origem diretamente ligada à fertilidade e à maternidade. Segundo informações que a pesquisadora adquiriu no contato com Farab Firdoz (uma bailarina da Arábia Saudita que abordou Morocco logo após uma performance e se tornou sua amiga), os movimentos como tremidos, ondulações abdominais, e outros realizados em alguns solos de chão, foram inspirados nos movimentos de labor e nascimento, que eram parte de uma cerimônia religiosa, de milhares de anos atrás; mas, com o advento do monoteísmo e dos vários estilos de restrições religiosas, deixou de ser religiosa e passou a ser secular, tanto como entretenimento ou como um ritual terapêutico. Em áreas remotas do oriente, que ainda não foram contaminadas pelas idéias ocidentais, todas as mulheres se reuniriam em torno de uma parturiente realizando certos tipos de movimentos, com o propósito de hipnotizá-la encorajando-a a fazer o mesmo, a fim de facilitar o nascimento e reduzir a dor das contrações, e lembrar umas às outras de que compartilham o mesmo destino e experiências como mulheres. De acordo com a informação fornecida por Farab Firdoz a Morocco, os músculos abdominais dessas mulheres estariam fortalecidos e bem mais preparados para o parto, porque desde a infância, já teriam praticado estes movimentos nas danças folclóricas.Morocco conta que uma tenda foi construída no final do vilarejo, para onde a parturiente se dirigiria para o parto. Uma pequena cova foi feita no chão, bem no meio da tenda – para a chegada do bebê. A tenda era abastecida por alimentos diversos, frutas e chás, e um divã para a futura mãe. Não era permitida a permanência de homens na tenda das mulheres.As mulheres passaram o dia cantando, dançando e tocando instrumentos, tomando chá e comendo, enquanto o trabalho de parto não se iniciava. Inclusive a parturiente foi capaz de dançar junto com as outras mulheres da tribo.Quando trabalho de parto começou, iniciou-se uma espécie de ritual de apoio e confraternização, com a parturiente no centro, agachada sobre a cova. As companheiras formavam uma série de círculos em volta dela, e começaram a cantar lentamente, movimentando-se em sentido horário, e realizando lentas ondulações abdominais – mais fortes do que o que conhecemos por tremidos, como uma forma de apoio psicológico à companheira que estava preste a dar à luz.Em alguns momentos, a parturiente se levantava e, no mesmo lugar, realizava os mesmos movimentos do grupo, também em razão das contrações, para depois se agachar novamente. De acordo com Morocco, ela não parecia agitada ou sofrer de alguma dor. O único sinal de esforço percebido por ela foi transpiração efusiva.Assim que os bebês nasceram (gêmeos), as mulheres deram o grito beduíno, levando a notícia ao pai da criança. Este, se dirigiu à tenda e parou a uma distância exata do local, para onde os bebês foram levados afim de que ele os pudesse ver, depois retornaram para serem amamentados. As mulheres retomaram o canto e continuaram dançando até o pôr do sol.Recomendo que acessem o texto de Morroco na íntegra, em seu site oficial: http://www.casbahdance.org/

Desert Rose

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Didem...colors!!!

Rosa e azul



Verde



Preto



Rosa



Azul







Amarelo e Azul


Branco