terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Boas festas!

Desejo a todas as minhas odaliscas do CAB um Bom Natal (que já passou!...;)) e um feliz 2010!!!
Não deixem de dançar!!!
Até à próxima Terça-feira...já com muitas saudades!!!


domingo, 27 de dezembro de 2009

Noemi Loranca- tribal

Aqui fica o cartaz do curso de tribal que se tem realizado todos os meses em Valladolid (Espanha)na Academia de dança Farah Diva.



E também a professora de dança Noemi Loranca que nos tem proporcionado momentos incriveis de muita aprendizagem e diversão.


segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Bollywood

Ao ver estas coreografias... fica a saudade do workshop de "Odissi" com a Diana!



Diana Rego (Odissi)

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Quem é...Armen Ohanian?



Armen Ohanian, armênia, nascida Sophia Pirboudaghian em Shamahka, parte do império russo na época, foi um raro fenômeno em seu tempo, pois era proveniente de uma família muito próspera e rica. Foi muito apreciada pelos artistas e intelectuais da época em função de seu ativistismo cultural e político. Dançarina, escritora, tradutora e atriz, teve diversas obras traduzidas para o inglês, sueco, espanhol, russo e alemão – para citar alguns.
Tomou contato com o trabalho de Isadora Duncan e chegou a realizar diversas releituras da dança baseadas na linguagem corporal do oriente. O declínio de sua carreira de dançarina não desanimou seu ativismo político, e no final de seu trabalho, lamentou a influência do ocidente na dança, que segundo ela, jamais compreendeu seu verdadeiro significado sagrado.
Este texto de “A Dançarina de Shamahka”, foi citado nos artigos “Roots” (Origens) e “Belly Dancing and Childbirth” (Dança do Ventre e Nascimento), da bailarina e pesquisadora norte-americana Morocco, e é um trabalho detalhado sobre as danças do Oriente Médio

A Dançarina de Shamahka

“Certa noite, no Cairo, eu vi, com os olhos incrédulos, uma de nossas mais sagradas danças degradada junto a uma bestialidade horrível e revoltante.Ela é o poema de mistério e dor da maternidade, que todo homem asiático assiste com reverência e humildade, nos longínquos cantos da Ásia, onde o sopro destrutivo do ocidente ainda não penetrou. Nesta velha Ásia que tem mantido a dança em sua pureza primitiva, ela representa a maternidade, o mistério da concepção da vida, o sofrimento e a alegria com que uma nova alma é trazida ao mundo.Poderia qualquer homem, nascido de uma mulher, contemplar este tema tão sagrado, expresso numa arte tão pura e tão ritualística como a nossa Dança Oriental, sem menos do que uma profunda reverência? Tanto é a veneração asiática pela maternidade, que há países e tribos cujo mais solene juramento é feito sobre o ventre, porque é desta taça sagrada que a humanidade tem se provido.Mas o espírito do ocidente tinha tocado esta dança sagrada e ela se transformou na horrível Dança do Ventre. (...) Para mim, uma nauseante revelação da insuspeita oculta da bestialidade humana, para outros ela foi – diversão. Ouvi os risos abafados dos europeus. Vi sorrisos lascivos até nos lábios dos asiáticos, e fugi.”(Texto escrito por Armen Ohanian, em “A dançarina de Shamahka”, citado por Morroco, ao ver uma apresentação vulgar de Dança do Ventre.)
Este livro “A Dançarina de Shamahka”, de 1923, citado nos estudos da bailarina e pesquisadora norte-americana Morroco, e da brasileira Cláudia Cenci, reconta as memórias da autora, Armen Ohanian. No trecho citado acima, ela comenta seu desgosto ao ver uma performance de uma dançarina do Cairo.Segundo Cláudia Cenci, Armen Ohanian, vinda da Armênia, foi um raro fenômeno para sua época, pois era proveniente de uma família muito próspera e rica. Tendo sido muito apreciada pelos artistas e intelectuais da época, com os quais tinha grande afinidade, foi uma grande pensadora da Dança Oriental, cujo final de carreira lamentou a influência do ocidente na dança, que segundo ela, jamais compreendeu seu verdadeiro significado sagrado.O texto de “A Dançarina de Shamahka”, foi citado nos artigos “Roots” (Origens) e “Belly Dancing and Childbirth” (Dança do Ventre e Nascimento), da bailarina e pesquisadora norte-americana Morocco. Trata-se de um trabalho detalhado sobre as danças do Oriente Médio, o qual, Morocco teve acesso.Em seus estudos, Morocco afirma que a Dança do Ventre tem sua origem diretamente ligada à fertilidade e à maternidade. Segundo informações que a pesquisadora adquiriu no contato com Farab Firdoz (uma bailarina da Arábia Saudita que abordou Morocco logo após uma performance e se tornou sua amiga), os movimentos como tremidos, ondulações abdominais, e outros realizados em alguns solos de chão, foram inspirados nos movimentos de labor e nascimento, que eram parte de uma cerimônia religiosa, de milhares de anos atrás; mas, com o advento do monoteísmo e dos vários estilos de restrições religiosas, deixou de ser religiosa e passou a ser secular, tanto como entretenimento ou como um ritual terapêutico. Em áreas remotas do oriente, que ainda não foram contaminadas pelas idéias ocidentais, todas as mulheres se reuniriam em torno de uma parturiente realizando certos tipos de movimentos, com o propósito de hipnotizá-la encorajando-a a fazer o mesmo, a fim de facilitar o nascimento e reduzir a dor das contrações, e lembrar umas às outras de que compartilham o mesmo destino e experiências como mulheres. De acordo com a informação fornecida por Farab Firdoz a Morocco, os músculos abdominais dessas mulheres estariam fortalecidos e bem mais preparados para o parto, porque desde a infância, já teriam praticado estes movimentos nas danças folclóricas.Morocco conta que uma tenda foi construída no final do vilarejo, para onde a parturiente se dirigiria para o parto. Uma pequena cova foi feita no chão, bem no meio da tenda – para a chegada do bebê. A tenda era abastecida por alimentos diversos, frutas e chás, e um divã para a futura mãe. Não era permitida a permanência de homens na tenda das mulheres.As mulheres passaram o dia cantando, dançando e tocando instrumentos, tomando chá e comendo, enquanto o trabalho de parto não se iniciava. Inclusive a parturiente foi capaz de dançar junto com as outras mulheres da tribo.Quando trabalho de parto começou, iniciou-se uma espécie de ritual de apoio e confraternização, com a parturiente no centro, agachada sobre a cova. As companheiras formavam uma série de círculos em volta dela, e começaram a cantar lentamente, movimentando-se em sentido horário, e realizando lentas ondulações abdominais – mais fortes do que o que conhecemos por tremidos, como uma forma de apoio psicológico à companheira que estava preste a dar à luz.Em alguns momentos, a parturiente se levantava e, no mesmo lugar, realizava os mesmos movimentos do grupo, também em razão das contrações, para depois se agachar novamente. De acordo com Morocco, ela não parecia agitada ou sofrer de alguma dor. O único sinal de esforço percebido por ela foi transpiração efusiva.Assim que os bebês nasceram (gêmeos), as mulheres deram o grito beduíno, levando a notícia ao pai da criança. Este, se dirigiu à tenda e parou a uma distância exata do local, para onde os bebês foram levados afim de que ele os pudesse ver, depois retornaram para serem amamentados. As mulheres retomaram o canto e continuaram dançando até o pôr do sol.Recomendo que acessem o texto de Morroco na íntegra, em seu site oficial: http://www.casbahdance.org/

Desert Rose

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Didem...colors!!!

Rosa e azul



Verde



Preto



Rosa



Azul







Amarelo e Azul


Branco

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

8ª edição do Workshop de Dança do Ventre

Mais um workshop no Norte...a não perder!!!!

5 de Dezembro de 2009



Formadora: Sónia Costa

Nasceu no Porto em 1980. Iniciou o seu estudo de Dança Oriental em 2002, através de aulas regulares com a professora Diana Rego. Tem aperfeiçoado a sua técnica em vários workshops nacionais e internacionais com professoras como Eva Chacón, Farida Fahmy, Annie Nganou, Myriam Szabo, Renata Lobo, Prisca Diedrich, Raksan e ainda Rachel Brice, Ansuya e Sharon Kihara (membros das Bellydance Superstars). Participou no 1º Festival Internacional de Dança Oriental de Paris - Encontro Coreográfico, em Abril de 2004, onde teve aulas com Mahmoud Reda, Aida Nour, Fariza Sayed, Nawal Benabdallah e Julia Nesma. Desde 2004 que também pratica SwáSthya Yôga, pelo que as suas aulas são uma fusão da Dança Oriental com técnicas de alongamento, flexibilidade, respiração e relaxamento. Actualmente é docente de dança oriental na Academia de Bailado de Matosinhos. É licenciada em Jornalismo e Ciências da Comunicação pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

As alunas devem trazer e, isto sim é que é importante, um lenço para atar na cintura.


* INFORMAÇÕES GERAIS
Local da inscrição: Gabinete de Cultura, Desporto e Lazer da Reitoria da Universidade do Porto
Local do Workshop: Faculdade de Desporto da Universidade do Porto
Horário: 15h00 às 18h00
Preço: 10€ UP | 15€ fora UP
Inscrições: até dia 27 de Novembro, limitadas a 25 participantes - Ana Martins: anamartins@reit.up.pt ou Ruben Rodrigues: rrodrigues@reit.up.pt; Tlf. 220408193

Curso tribal ATS & Tribal fusion

Deixo a informação prometida sobre o curso que se vai realizar sobre dança tribal com a companhia "Las Nieblas de Avalon" de Madrid...
Está em espanhol,espero que percebam:



Durante todo este Curso 2009/10 la Escuela de Danza FARAH DIVA ha programado Masters Class de Tribal ATS y de Tribal Fusión mensuales.

El curso consiste en una DOBLE CLASE con una duración total de 3 HORAS, en las que trabajaremos tanto el TRIBAL ESTILO AMERICANO Y TRIBAL FUSIÓN. Además, entre cada master class organizaremos un ENSAYO DIRIGIDO de1 hora y media en el que repasaremos los contenidos de la clase anterior. Los contenidos son continuos, en cada clase avanzaremos conocimientos, técnicas, etc..

La parte de Tribal Estilo Americano se compone de todos aquellos pasos considerados básicos (maya, taxim, ola, bellyroll,...) adaptándolos a la danza tribal, y los pasos característicos del tribal. Incidiremos en la diferencia entre pasos lentos y rápidos. Y se realizarán improvisaciones en grupo, en la que una líder guía a sus compañeras a través de las señales.

En la parte de Tribal Fusión aprenderemos los pasos característicos del jazz, funky, hip-hop, danza contemporánea....que son esenciales para fusionarlos con la danza tribal. Predominan los giros, la elasticidad, el popin...respetando siempre la predominancia de la Danza Tribal.

PROGRAMACIÓN
Horario de las Master Class: de 11:30h a.m. a 14:30 a.m. (el segundo domingo de cada mes*).
Horario y fechas de los ensayos dirigidos: se decidirán en las masters class*.
Lugar: ESCUELA DE DANZA FARAH DIVA (C/ Hernán Cortés s/n)
Profesorado: Las Nieblas de Avalon (Madrid)
Fechas: 22 de noviembre; 13 de diciembre; 17 de enero etc. hasta junio incluído.
Precio: 33euros mes (master class y ensayo dirigido). Para alumnas de la Escuela FARAH DIVA: 25 euros mes (master class y ensayo dirigido

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Bindi/dança oriental



O bindi é usado na cultura hindu, tem conotação religiosa e identifica o estado civil da mulher que o usa. Por isso não é correcto usá-lo na dança do ventre, para isso existem inúmeros adornos de cabeças, pingente, etc.

Bindi



O Sagrado Ponto bindi ou (também conhecido como Kumkum, mangalya, tilak, sindhoorentre vários outros nomes) é uma maquiagem utilizada na testa pelas mulheres indianas. O termo é derivado da palavra Bindu, que em Sânscrito significa ponto. Normalmente é um ponto vermelho feito com Vermilion (sulfato de mercúrio vermelho brilhante finamente pulverizado). Considerado o símbolo sagrado de Uma ou Parvati, o bindi simboliza a força feminina (shakti) é acredita-se que proteja as mulheres e seus maridos. Tradicionalmente um símbolo de casamento (por isso as viúvas não utilizavam), se tornou um item decorativo e hoje é utilizado por mulheres solteiras e também por mulheres de outras religiões. Atualmente não se restringe mais a cores e formas específicas, os bindis são vistos em várias cores e formatos e são feitos com adesivos e feltros.
Acredita-se ainda que as odaliscas usavam o Bindi porque acreditavam que esse Terceiro Olho ajudaria na sedução.
Retirado de:http://pt.wikipedia.org/wiki/Bindi_(maquiagem_indiana)

Os Snujs - Porquê, quando e como utilizá-los ?



Em primeiro lugar, devemos ressaltar a simplicidade desse instrumento. Os Snujs possuem a finalidade exclusiva de alegrar determinadas frases rítmicas, proporcionando, através de seus toques vibrantes, um som mais envolvente e empolgante à percussão. É muito importante deixar claro que o uso dos Snujs está diretamente ligado ao estado de espírito da pessoa, ou seja, se um determinado ritmo ou estribilho musical nos deixa felizes e alegres, se eleva nosso estado de espírito, é mais que correto usarmos os Snujs.

Seria o equivalente a bater palmas num determinado momento empolgante de uma música. A pessoa mostra que está feliz e que deseja, através do toque simples dos Snujs, contagiar todos que estiverem à sua volta dessa felicidade.

Desta lição básica podemos tirar muitas conclusões. Primeiro, não é em qualquer música que os Snujs podem ser utilizados (apenas música alegres, empolgantes), e, segundo, é muito raro a utilização dos Snujs em uma música desde o começo até o fim. Devemos nos preocupar em destacar os pontos mais empolgantes, os pontos de elevação de espírito. Isso vai muito da pessoa. Tocá-lo de forma direta, sem parar, prejudica a percussão tornando-a perturbadora. É por essa razão que não é aconselhável utilizá-los como percussão base.

Quando uma Bailarina usa os Snujs durante sua apresentação num determinado momento da música, significa duas coisas: 1 - A auto-afirmação de seu excelente estado de espírito naquele momento musical e 2- A intenção de transmitir esse sentimento a todos que estiverem à sua volta ( é o desejo de contagiar). É, portanto, a auto-afirmação e o convite à elevação de espírito.

Como utilizá-los.

Há quem realmente goste de desenvolver teorias pesadas sobre esse instrumento. Seria realmente correto colocarmos os Snujs no mesmo patamar que a Derbakke, a Doholla, a Mazhar, o Daff etc.. ? Bem, é evidente que não. Os Snujs acompanham a percussão de linha tornando-a mais alegre e envolvente, apenas isso.

Apesar de pertencerem ao rol dos principais instrumentos da percussão libanesa, devemos ter em mente que sua envergadura é menor. Eles não possuem aptidão para serem usados, por exemplo, como referência maior numa percussão base, como a Mazhar ou a Doholla. Sua função específica dentro de uma percussão não é essa, como já dissemos.

Certa vez, recebemos a mensagem de uma Bailarina preocupada em saber se o "DUM"nos Snujs é feito através do toque dos dois címbalos de ambas as mãos simultaneamente ou se pode ser feito apenas com uma mão. Bem, não existe uma teoria que estabeleça coerentemente qual desses dois modos de tocar é o mais correto.

Há quem afirme que batendo os dois juntos a acentuação dada melhora a interpretação rítmica. Outros, porém, pregam uma liberdade maior ao toque dos Snujs. Para estes, realizar o "DUM" batendo sempre os dois pares de címbalos simultaneamente torna seu som irritante, prejudicando a interpretação do ritmo.

Para tentarmos solucionar tal problemática, devemos buscar a resposta nos princípios básicos que regem toda percussão. O recurso de bater os Snujs simultaneamente, faz com que consigamos obter uma máxima acentuação sonora naquela específica nota (batida rítmica). O "DUM", por sua vez, é sempre a nota de maior vibração sonora e não de maior acentuação sonora. Vejamos abaixo:

1 - Vibração sonora de uma nota: É a durabilidade sonora da nota dentro de uma frase rítmica (batida).

2 - Acentuação sonora de uma nota: E a nota que possui toque mais forte, mais robusto, o que a torna mais nítida dentro da frase rítmica.

Ante ao raciocínio exposto, cabe fazermos uma pergunta: Seria conveniente imprimirmos sempre uma máxima acentuação sonora ao "DUM" nos Snujs ? Penso particularmente que a técnica dos toques simultâneos deve ser trabalhada com cuidado e nunca de maneira inadvertida. Saber trabalhar as nuances é bastante fundamental. Devemos ter sempre em mente que o toque dos Snujs seguem sempre três regrinhas simples e fundamentais: a naturalidade, a criatividade e a espontaneidade.

Naturalidade:

Evite exageros desnecessários.
Criatividade:

Seja criativo em seus toques, busque sempre o que há de melhor.
Espontaneidade:

Deixe fluir seus sentimentos, sua elevação de espírito. Toque-os somente quando seu coração mandar.

Vitor Abud Hiar
Retirado de:http://luelumansur.multiply.com/journal/item/62

domingo, 6 de setembro de 2009

Bruna Milani

Coreografia



Mahmoud Reda


Toda a dança Egipcia foi e é influenciada pelo trabalho do Mestre Mahmoud Reda!!!

A sua companhia - Reda Troupe - foi a primeira Companhia de Dança Popular do mundo Árabe. Mahmoud Reda tirou a dança de seu lado “marginal” e colocou-a com o estatuto de arte. A partir dele era lícito e louvável ter a dança como profissão.

Além de todos os méritos históricos, existem os méritos estéticos, foi o primeiro grupo do mundo árabe e até hoje é considerado como o melhor grupo de todo o mundo árabe.

Mahmoud Reda foi um atleta olímpico, fez uma ampla pesquisa empírica sobre a dança oriental e a cultura em que se inseria e teve desde sempre uma mente brilhante e instruída. Juntando a estes aspectos uma formação sólida em ballet clássico criou a Reda Troupe.

Quando a Companhia estreou, os integrantes eram Mahmoud Reda, Ali Reda (seu irmão) Farida Fahmi, sua irmã, Farouk Mustafá Raquia Hassan e ainda Nour. todos eles sofreram a influencia e formação de Mahmoud Reda.

A importância de Mahmoud é talvez melhor compreendida se percebermos que o próprio conceito de dança egipcia não teria surgido se não fosse ele. Sem ele não existiria a dança oriental em grandes palcos, não existiria dança da Melaya, o Falahi, a dança com cântaro, o saidi….

Agora está pela 4ª vez em Portugal (Lisboa).
Os workshops são abertos a todos os interessados desde que possuam experiência em Dança oriental.

Local: health Club “Club House”
Av. Peregrinação, Parque das nações, Lisboa

Programa, Preços e Modalidades de Pagamento:

Dia 30 de Maio das 15.00 às 18.00 - Ritmos e Técnica
Dia 31 de Maio das 15.00 às 18.00 - Técnica e Coreografia

- Preço Gold: de 1 Setembro 2009 até 31 Janeiro 2010 (inclusivé) 65 euros 1 workshop e 110 os dois workshops

- Preço Silver: de 1 Fevereiro 2010 até 31 Março (inclusivé) 75 euros 1 workshop e 135 os dois workshops

- Preço Standard: de 1 Abril 2009 até ao próprio dia do workshop (inclusivé) 90 euros 1 workshop e 160 os dois workshops

- A inscrição só será efectivada após transferência bancária de metade do valor para o NIB do Montepio Geral 0036 0000 9910 5656 60767. Aquando dessa transferência deverá ser enviado email para carlab.oriental@sapo.pt ou mensagem para 968225027 a confirmar o dia, valor da transferência, modalidade pagamento (gold, silver ou standard) e nome do participante.

A data de inscrição será aquela em que o dinheiro aparecer na conta de destino.

- As inscrições só poderão ser transferidas para outrem no caso dos participantes que se inscrevem com a vantagem Gold.

- O credenciamento deverá ser efectuado meia hora antes do evento.

Outras Informações Pertinentes:

- Não serão permitidas filmagens (a não ser com autorização especial da organização e professor que leccionada o workshop);
- Os horários serão escrupolosamente cumpridos; A entrada atrasada após um período de 15 minutos a contar da hora de inicio do workshop só será aceite com autorização do professor que lecciona o workshop.
- A organização não se responsabiliza por qualquer lesão ou acidente pessoal que ocorra durante o evento;
- A organização só se reserva ao dever de dar os diplomas de participação durante os dias em que decorrem os workshops.

Estão abertas ainda inscrições para aulas particulares a grupos de 5 pessoas. O preço é de 50 euros por pessoa (por hora)

Contacto para informações/Inscrições: carlab.oriental@sapo.pt ou 968225027

Retirado do blogue (http://dancas-do-mundo.com)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Chacras


Chacras ou xacras, também conhecidos pela grafia chakras são, segundo a filosofia ioga, canais dentro do corpo humano (nadis) por onde circula a energia vital (prana) que nutre órgãos e sistemas. Existem várias rotas diferentes e independentes por onde circula esta energia. Os chakras são os pontos onde essas rotas energéticas estão mais próximos da superfície do corpo.

Imagine que os chacras são uma lâmpada com uma tomada do lado. Eles tanto indicam a quantidade de energia naquele sistema específico como podem ser usados para recarregar a energia do sistema. Existem muitos canais e uma grande divergência quanto ao número exato. Algumas linhas afirmam existir 32, outra 114 e ainda 88.000 - sendo assentes todos que os principais são sete.

Na Doutrina Espírita os chacras são chamados de Centro de Força.
Nosso corpo físico tem uma ligação sutil com o mundo astral. É através do desequilíbrio desta energia vital que as pessoas adoecem e acabam obstruindo esta ligação com o Divino. Daí, a relação entre as doenças e as crises emocionais. É muito comum ver pessoas que acabam somatizando e transformando energias negativas, depressão, raiva, solidão, em doenças físicas, como cânceres e outras mais graves. Nosso corpo físico tem pontos, que quando ativados, fazem fluir a energia vital, nos trazendo alegria e, principalmente, saúde. É através dos nadis (meridianos) - caminhos invisíveis dentro do nosso organismo - que a energia vital caminha por todo o nosso corpo e chega aos chacras, em pontos que concentram vibrações mais específicas, conforme veremos à seguir:

Muladhara
(Chacra Raiz)



Nome em sânscrito: MULADHARA ("Base e fundamento"; "Suporte")
Mantra: Lam.
Localização: Base da Espinha.
Cor: Vermelho.
Elemento: Terra.
Funções: Traz vitalidade para o corpo físico.
Qualidades Positivas: Coragem, Estabilidade. Individualidade, Paciência, Saúde, Sucesso e Segurança.
Qualidades Negativas: Insegurança, Raiva, Tensão e Violência.

O primeiro chacra (conhecido como Chacra Base ou Raiz), situado na base da espinha dorsal, relaciona-se com o poder criador da energia sexual. Quando esse chacra está enfraquecido indica distúrbios da sexualidade ou disfunções endócrinas. Quando excessivamente energizado, indica excesso de hormônios, sexualidade exacerbada ou até mesmo a presença de um tumor no local.

Svadhisthana
(Chacra orgão genital e base da barriga)

Nome em sânscrito: SWADHISTANA ("Morada do Prazer")
Mantra: Vam.
Localização: Abaixo do umbigo.
Cor: Laranja.
Elemento: Água.
Funções: Força e vitalidade física.
Qualidades Positivas: Assimilação de novas ideias, Dar e Receber, Desejo, Emoções, Mudanças, Prazer, Saúde e Tolerância.
Qualidades Negativas: Confusão, Ciúme, Impotência, Problemas da bexiga e Problemas Sexuais.

O segundo chacra também chamado esplênico, sacro ou do baço, é responsável pela energização geral do organismo, e por ele penetram as energias cósmicas mais sutis, que a seguir são distribuídas pelo corpo. Quando esse chacra é estimulado, propicia uma boa captação energética.
Manipura
(Chacra do umbigo)
Nome em sânscrito: MANIPURA ("Cidade das Jóias")
Mantra: Ram.
Localização: Zona da barriga.
Cor: Amarelo.
Elemento: Fogo.
Funções: Digestão, emoções e metabolismo.
Cristais: Âmbar, Olho de Tigre e Ouro.
Qualidades Positivas:
Auto controle, Autoridade, Energia, Humor, Imortalidade, Poder pessoal e Transformação.
Qualidades Negativas: Medo, Ódio, Problemas digestivos e Raiva.

O terceiro chacra (conhecido como Chakra do Plexo Solar) localiza-se na região do umbigo ou do plexo solar, e está relacionado com as emoções. Quando muito energizado, indica que a pessoa é voltada para as emoções e prazeres imediatos. Quando fraco sugere carência energética, baixo magnetismo, suscetibilidade emocional e a possibilidade de doenças crônicas.
Anahata
(Chacra cardíaco)
Nome em sânscrito: ANAHATA ("Invicto"; "Inviolado")
Mantra: Yam.
Localização: Coração.
Cor: Verde (cura e energia vital); Rosa (Amor).
Elemento: Ar.
Funções: Energiza o sangue e o corpo físico.
Qualidades Positivas: Amor incondicional, Compaixão, Equilíbrio, Harmonia e Paz.
Qualidades Negativas: Desequilíbrio, Instabilidade emocional, Problemas de coração e circulação.

O quarto chacra situa-se na direção do coração. Relaciona-se principalmente com o timo e o coração. Sua energia corresponde ao amor e à devoção, como formas sutis e elevadas de emoção. Quando ativado desenvolve todo o potencial para o amor altruísta. Quando enfraquecido indica a necessidade de se libertar do egoísmo e de cultivar maior dedicação ao próximo. No aspecto físico, também pode indicar doenças cardíacas.

Visuddha
(Chacra Laríngeo)
Nome em sânscrito: VISHUDDA ("O purificador")
Mantra: Ham.
Localização: Na garganta.
Cor: Azul claro.
Elemento: Éter.
Funções: Som, vibração, comunicação.
Qualidades Positivas: Comunicação, Criatividade, Conhecimento, Honestidade, Integração, Lealdade e Paz.
Qualidades Negativas: Depressão, Ignorância e Problemas na comunicação.

O quinto chacra fica na frente da garganta e está ligado à tireóide. Relaciona-se com a capacidade de percepção mais sutil, com o entendimento e com a voz. Quando desenvolvido, de forma geral, indica força de caráter, grande capacidade mental e discernimento. Em caso contrário, pode indicar doenças tireoidianas e fraquezas de diversas funções físicas, psíquicas ou mentais.

Ajna
(Chacra Frontal)
Nome em sânscrito: AJNÃ ("O Centro de comando")
Mantra: Om.
Localização: Na testa, entre as sobrancelhas.
Cor: Azul índigo.
Elemento: Luz.
Funções: Revitaliza sistema nervoso e a visão.
Qualidades Positivas: Concentração, Devoção, Intuição, Imaginação, Realização da alma e Sabedoria.
Qualidades Negativas: Dores de cabeça, Falta de concentração, Medo, Problema nos olhos, Pesadelos e Tensão

O sexto chacra situa-se no ponto entre as sobrancelhas. Conhecido como "terceiro olho" na tradição hinduísta, está ligado à capacidade intuitiva e à percepção sutil. Quando bem desenvolvido, pode indicar um sensitivo de alto grau. Enfraquecido aponta para um certo primitivismo psico-mental ou, no aspecto físico, para tumoração craniana.
Sahashara
(Chacra Coroa)
Nome em sânscrito: SAHASHARA ("O Lótus das mil pétalas")
Mantra: Aum.
Localização: No topo da cabeça, bem no centro.
Cor: Violeta e Branco.
Elemento: Todos os elementos.
Funções: Revitaliza o cérebro.
Qualidades Positivas: Percepção além do tempo e do espaço. Abre a consciência para o infinito.
Qualidades Negativas: Alienação, Confusão, Depressão e Falta de Inspiração.

O sétimo é o mais importante dos chacras, situa-se no alto da cabeça e relaciona-se com o padrão energético global da pessoa. Conhecido como chakra da coroa, é representado na tradição indiana por uma flor-de-lótus de mil pétalas na cor violeta. Através dele recebemos a luz divina. A tradição de coroar os reis fundamenta-se no princípio da estimulação deste chacra, de modo a dinamizar a capacidade espiritual e a consciência superior do ser humano.

Workshop "Estilos y Fusiones" - Verano Oriental

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Nagwa Fouad in a film نجوي فؤاد

Alibabá e os 40 ladrões

Quem é...Samia Gamal (1924 - 1994)?



Egípcia, juntou-se à companhia de Badia Massabni. Nos anos 40 a bailarina russa Ivanova ensina-lhe as técnicas do uso do véu e Samia torna a dança do véu popular. O seu estilo clássico e marcante (incorpora movimentos de ballet com movimentos das danças latino-americanas) ajudou a levar a sua dança para Hollywood e para a Europa. Foi ela quem quebrou a regra da bailarina dançar descalça; passou a dançar com sapatos de salto alto, alterando a natureza dos movimentos e elevando o centro de gravidade. Em 1949, o rei Farouk proclamou-a "a bailarina nacional do Egipto". Participou em mais de 80 filmes e em 1984 afasta-se definitivamente dos palcos.

Fan Véu

Véu Poi

Duplo véu

domingo, 9 de agosto de 2009

O fácil é o certo, já diziam os Titãs...

Gosto de usar certas frases dos Titãs durante a minha vida, porque considero que elas sintetizam meus estados de espírito... E no momento, ainda que a inspiração deles tenha sido o pensador chinês Chung Tsu são as vozes titânicas cantando “o fácil é o certo / o certo é o fácil / o fácil é o certo” que não me saem da cabeça, depois de pensar sobre a dança do ventre e treinar certos movimentos. Parece óbvio para mim que quanto mais esforço eu emprego, pior sai minha dança. Difícil é ensinar isso! As pessoas estão acostumadas a “no pain, no gain” (sem dor não se ganha nada). A lei do maior esforço contaminou a mente contemporânea. Mas quando o assunto é dançar, sou pela lei do menor esforço.
Em sintonia com meus pensamentos encontrei o DVD Power Wave de Gabrielle Roth, uma pesquisadora e dançarina estadunidense que realiza há muitos anos um trabalho notável na área de dança. Sua onda poderosa, como denomina seu método de dançar, requer tudo, menos esforço. No DVD onde demonstra os cinco ritmos em que divide seu método, constantemente ouvimos a voz de Gabrielle repetindo “suave”, “sem esforço”, “deixe fluir”, “não se extenue”, “não se canse”... E por aí vai...
Muitos dos movimentos que aprendi ao longo de minha vida como dançarina só foram realmente assimilados quando relaxei. Enquanto me mantive tensa, com toda a musculatura arduamente envolvida na atividade, o máximo que alcancei foram lesões. Perceba-se aprendendo. Se estiver muito difícil, não está certo. Tem alguma coisa errada com o método. Não é com você o problema. Geralmente é com quem está ensinando. Por isso sempre fui a favor da iniciativa autodidática. Apesar das desvantagens de se estar sozinho, é mais provável que você consiga se respeitar e reconhecer limites, saber o que funciona melhor e buscar o andamento mais apropriado para se desenvolver. “Faça o que está fazendo / Não o que estou lhe dizendo”, novamente a música...
Os Titãs se inspiraram na frase de um pensador chinês do século III; Gabrielle Roth pesquisou várias culturas orientais e foi meditadora, adepta de Osho, assim como eu. Talvez seja necessário levar a sério o oriente para alcançar a transcendência. Orientar-se! Finalmente, ainda com a música em mente, deixo outra mensagem deles para encerrar o assunto: “Tanto faz como se chama / Entregue-se ao que você ama”.

Retirado do site: http://corposemventre.blogspot.com/

Coreografia Clássica no Show Dança Tríplice (Faddah)

sábado, 8 de agosto de 2009

Renata Lobo Folclore Árabe

Quem é...Rachel Brice?



Nascida em São Francisco, Califórnia, no início dos anos 70, Rachel Brice é hoje talvez a mais conhecida dançarina de dança do ventre em todo o mundo. Mas sua formação principal vem da yoga, prática que estudou e lecionou enquanto, paralelamente, trabalhava como quiropata. Sua aproximação com a dança oriental se deu em 1998 quando assistiu a um grupo que se apresentou na Califórnia. A partir daí, começou a aprender alguns passos por conta própria assistindo vídeos da mítica bailarina Suhaila Salimpour. Filmava-se para saber dos andamentos da experiência. Chegou ainda a ingressar num programa universitário de Dança Étnica e, em seguida, foi tomar aulas. Mas os acasos a levaram a prosseguir com a carreira terapêutica, o que a afastou de seu incipiente talento por quatro anos.
Brice foi descoberta em 2003 pelo polêmico empresário Miles Copeland - este constantemente acusado de ter transformado sua companhia de dança do ventre num negócio dos mais lucrativos, todo moldado como uma Las Vegas itinerante que conta até mesmo com seu próprio DVD de reality show. Ela passaria a integrar a mega companhia Belly Dance Superstars de Copeland e, no mesmo ano, monta sua própria companhia, a Indigo Belly Dance Company - que teve seu primeiro show de longa duração, a tournée Le Serpent Rouge, produzido em 2007, sob a batuta do mesmo empresário.
A profusão de adornos que fazem o lóbulo de sua orelha despencar sob o peso de duas imensas argolas já mostram que Rachel Brice em pouco se encaixa no estereótipo da dançarina de saias esvoaçantes e jóias douradas; também quase nunca sorri. Essa espécie de desconstrução é uma marca no estilo da dança tribal, talvez um trânsito para fora dos clichês que consagraram no Ocidente a dança egípcia da qual os árabes se apropriaram ao longo de séculos. As vestes de Rachel e suas parceiras de estilos compõem-se de inúmeras moedas de cor fosca, tecidos amarrados, cabelos dreadlock, flores nos cabelos, ossos trançados com couro... objetos aparentemente improváveis se complementam harmônicos. A tentativa de representação se aproxima da música, é um ajuntamento de elementos que remetem a um passado nômade primitivo onde os enfeites são adaptações de coisas encontradas na natureza e/ou retiradas do contato com outras comunidades mais "avançadas"; é assim no caso das moedas e dos espelhinhos, por exemplo. Enquanto isso, no som, as percussões árabes se tornam elétricas e se fundem com a noise music.


Através de seus precisos movimentos de serpente, Rachel Brice faz emergir uma atmosfera misteriosa onde a mulher está representada hermética, mergulhada em segredos próprios que certamente dizem respeito a um poder dominador e ele é revelado aos poucos numa sedução de força, ritmo e elasticidade. São segredos que a vida cotidiana quase faz esquecer, mas que estão lá resguardados na imemória das mulheres de todas as culturas.

Retirado do site: http://blog.uncovering.org/archives/2008/06/rachel_brice_da.html

Maya do caminho das Índias ensina a maquilhar!!!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Espelho, espelho meu....

Já soube de muitos casos de bailarinas que viraram professoras para satisfazer o ego. Eram boas bailarinas e começaram a ouvir: “nooossa... como você dança bem! Deveria começar a dar aulas!!!” Aí a pessoa se joga (pq vamos combinar, não é tão difícil encontrar uma salinha de academia pra dar aula, né?) Pessoas que adoram ficar dançando na frente do espelho enquanto as “pobres mortais” tentam seguir a imagem refletida. Não ensinam o “pulo do gato” do movimento, guardam os segredos só pra elas; ignoram que cada aluna tem seu timing, seu jeito... Desta forma, ou criam pessoas frustradas, que pensam que nunca vão conseguir fazer os movimentos ou alunas que endeusam professora apenas por isso, pois pensam que ela deve ser uma espécie de mutante. Que coisa feia, né?

Eu também me joguei. Não tinha experiência, não tinha apoio.Foi bem complicado o início. A minha sorte é que, mesmo iniciando nisso, eu tinha uma base intelectual da minha faculdade, o que me dava um apoio para trabalhar com pessoas, sacar o que estava acontecendo com o grupo e comigo.

Acredito que nosso papel deve ser ensinar os movimentos de várias formas, até que a aluna entenda. Muitas vezes, ele não sai de primeira, é claro, pois a aluna até entende, mas o corpo precisa de um tempo para internalizar o movimento, entender seu caminho. Precisamos lidar com a frustração momentânea da aluna e mostrar que “há uma luz no fim do túnel”, ou seja, ela vai aprender sim, é só se dedicar. É isso que temos que fazer: ensinar o caminho de chegada, se precisar fazer várias paradas se necessário. E, deixar sempre claro que a caminhada nunca termina, o que muda é o asfalto...

Não sou a melhor professora do mundo, mas me esforço para oferecer coisas boas para as meninas. Busco desde o início, ser uma professora que eu gostaria de ter tido. Esse é o meu termômetro até hoje.

Retirado do blogue: "Espaço Mannat"

terça-feira, 4 de agosto de 2009

"Bellydance, VOL 2: Instructivo de Saida & Mario Kirlis" (2007) - Ritmo "SAMAI"

"Bellydance, VOL 2: Instructivo de Saida & Mario Kirlis" (2007) - Ritmo "MOSALAS IRAQUI

"Bellydance, VOL 2: Instructivo de Saida & Mario Kirlis" (2007) - Ritmo "KARCILAMA

"Bellydance: Instructivo de Saida & Mario Kirlis" (2005) - Ritmo "Conga Masri"

Cursos Danza Del Vientre - Ritmo Rumba Masri


Cursos Danza Del Vientre - Ritmo Sherk

Cursos Danza Del Vientre - Ritmo Tawil

Cursos Danza Del Vientre - Ritmo Baladi


Cursos Danza Del Vientre - Ritmo MaKsum


How to Belly Dance With a Veil













domingo, 2 de agosto de 2009

Mata-Hari - The Story



Quem é... Mata-Hari?


Bela, curvilínea e dançarina virtuosa, Mata-Hari ficou para a história como a espia sedutora que desnudou os seios perante o pelotão de fuzilamento, na esperança de desconcertar os soldados e salvar a sua vida. Mas por detrás deste mito, está uma triste e corajosa história de vida.
Mata-Hari, nome artístico de Margaretha Geertruida Zelle (1987-1917), foi uma intérprete virtuosa de danças exótico-orientais que foi acusada, condenada e executada por espionagem durante a Primeira Guerra Mundial. O pseudónimo Mata-Hari quer dizer sol (literalmente "olho do dia") em malaio e língua indonésia.
Mata-Hari era filha de um empresário com descendência javanesa. No início do século XX, depois de uma tentativa fracassada em se tornar professora, um casamento igualmente fracassado e de ter dois filhos, mudou-se para a Cidade das Luzes – Paris. Começou por exibir actuações em clubes nocturnos sob a personagem de uma princesa javanesa e tornou-se numa dançarina exótica atraindo inúmeros admiradores.
A sua fama como dançarina construiu o mito de uma cortesã com relações amorosas com vários militares e políticos. Durante a Primeira Guerra Mundial, Mata-Hari relacionou-se com inúmeros oficiais, tanto franceses como alemães, tornando-se um peão da intriga internacional, apesar dos historiadores nunca terem esclarecido com exactidão se ela fora realmente uma espia. Em 1917, foi a julgamento na França acusada de actuar como espia e agente dupla quer para a Alemanha, quer para a França. Foi considerada culpada e no dia 15 de Outubro, foi fuzilada.
Persiste um mistério em torno da sua execução. Um dos mais cismáticos diz que os soldados do pelotão de fuzilamento tiveram de ser vendados para não sucumbir a seu charme. Outra história cita que Mata-Hari lançou um beijo aos seus executores antes que começassem a disparar. Uma terceira versão diz que ela não só lançou um beijo, mas também abriu a túnica que vestia e morreu expondo o corpo completamente nu.
Existe um último e mais complicado rumor (e ainda assim um dos mais persistentes). Mata-Hari estaria estranhamente serena durante o fuzilamento. Teria aceitado uma dose de rum, mas recusou-se a ser vendada ou amarrada a uma árvore. A explicação seria de que um jovem francês chamado Pierre de Morrisac pretendia enganar o pelotão de fuzilamento carregando suas armas com balas de festim. No entanto a armação falhou e as armas foram devidamente carregadas. Dificilmente, essa história seria algo mais do que uma lenda, já que guarda uma semelhança suspeita com a popular ópera Tosca, criada por Puccini.

Inmortal Serpent - Morgana